Suframa participa de evento cuja Iniciativa representa a materialização de um dos grandes objetivos da Autarquia, que é garantir o desenvolvimento da região nos próximos anos, por meio da bioeconomia e dos bionegócios.
A Suframa participou do lançamento do projeto-piloto que visa explorar as potencialidades do curauá para o setor industrial, com o plantio de 12,5 mil mudas de curauá na região de Novo Remanso, em Itacoatiara (a 176 quilômetros de Manaus), na última quarta-feira (24). A ação foi realizada pelo Governo do Amazonas em parceria com o Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) e uma empresa do setor termoplástico do Polo Industrial de Manaus (PIM), e contou com a presença do superintendente-adjunto Executivo da Suframa, Luiz Frederico Aguiar, e do gerente de projetos da Autarquia, Ozenas Maciel.
O curauá é uma bromélia amazônica (semelhante ao abacaxi) cujas fibras têm diversas aplicações e podem substituir parcialmente a fibra de vidro. Tem potencial de ser utilizada nos segmentos têxtil, agrícola, automobilístico, construção civil, telecomunicações, computação, entre outros.
O lançamento do projeto-piloto – que representa a materialização de um dos grandes objetivos da Suframa, que é garantir o desenvolvimento da região nos próximos anos, por meio da bioeconomia e dos bionegócios – ocorreu na Comunidade Santo Antônio de Caxinauá, no Distrito de Novo Remanso. “É um lugar muito conhecido pela plantação de bromeliaceae, que é o abacaxi de Novo Remanso. Como o curauá é da mesma família, já existe um solo bem apropriado para isso”, explicou o superintendente-adjunto da Suframa.
A proposta do projeto, de acordo com informações do Governo do Amazonas, é promover o uso sustentável dos recursos naturais da região e ainda diversificar a matriz econômica regional, gerando emprego e renda aos produtores locais.
Para Aguiar, a iniciativa é importante visto que não existem, atualmente, plantios suficientes para atender às necessidades fabris para a extração das fibras do curauá. “Estamos falando de um projeto de bioeconomia, porque utiliza o insumo da Amazônia num processo produtivo-industrial, no caso específico de termoplásticos, que tem potencial para tornar a utilização da fibra economicamente viável”, destacou.
Participaram do evento representantes da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti); Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror); Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti); Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA); Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam) e membros da iniciativa privada.
Com informações: SUFRAMA