Com 18 metros de comprimento, poderá percorrer uma distância de até 450 quilômetros sem reabastecer, operando a uma altura de cinco a 10 metros da água e velocidade de 150 km/h. Além disso, o veículo emite menos CO2 do que embarcações e aeronaves.
Diante dos desafios logísticos e ambientais da Amazônia, em que a construção de estradas enfrenta altos custos e grandes impactos ecológicos, a tecnologia promete uma revolução floresta adentro: terá impacto social com o transporte mais eficiente e rápido de pessoas e cargas essenciais para a população ribeirinha, como alimentos e medicamentos.
“Nosso objetivo maior é mesmo resolver problemas logísticos na região Amazônica. Este veículo representa uma solução inovadora, superando as limitações de velocidade dos barcos tradicionais e minimizando o impacto ambiental”, completa o engenheiro aeronáutico e um dos sócios da startup Lucas Guimarães.
O empresário destaca que o Volitan será o primeiro veículo de efeito solo adaptado para o território amazônico e terá capacidade para transportar 10 passageiros ou uma tonelada de carga. A proposta foca no desenvolvimento do projeto estrutural do veículo, centrando no desenvolvimento do airframe do Volitan, incluindo etapas de revisão aerodinâmica, definição de requisitos técnicos e planejamento da industrialização.