Chineses são principais parceiros comerciais do país há 15 anos

Durante a visita do presidente chinês Xi Jinping a Brasília, estão previstos acordos em diversas áreas, como finanças, infraestrutura, cadeias produtivas, transformação ecológica e tecnologia, de acordo com o Ministério das Relações Ex

Entre os anúncios esperados de Xi e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está a abertura do mercado chinês para produtos brasileiros como uvas frescas, sorgo, por exemplo

Outros itens, como miúdos suínos e bovinos, além do DDG (coproduto da produção de etanol de milho), estão em fase

Apesar disso, é provável que esses temas sejam tratados em uma etapa posterior, com novos protocolos sanitários e fitossanitários sendo adiados para 2025

Internet

O governo federal também assina acordos com a empresa chinesa SpaceSail e com a Administração Nacional de Dados da China para a condução de estudos sobre a demanda por internet via satélite no Brasil.

O principal objetivo é avaliar a viabilidade de parceria para instalação da rede em locais onde a infraestrutura de fibra óptica não chega, como em áreas rurais.

Nova Rota da Seda

Outro tema na agenda é o convite chinês para que o Brasil entre, oficialmente, na Iniciativa Cinturão e Rota, conhecida como a “nova Rota da Seda” — um megaprojeto de infraestrutura com investimentos de cerca de US$ 1 trilhão em diversos países.

O governo brasileiro não deve assinar nada ligado ao assunto, mas deve falar em sinergia com projetos relacionados ao tema.

A China é o principal parceiro comercial do Brasil há 15 anos seguidos. De janeiro a outubro de 2024, o intercâmbio entre os países foi de US$ 136,3 bilhões. As exportações brasileiras alcançaram US$ 83,4 bilhões e as importações, US$ 52,9 bilhões, um superávit de US$ 30,4 bilhões.

By souza