Principal causa de morte em mulheres no Brasil, o câncer de mama registrou mais de 70 mil casos em 2023 de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA). E foi neste mesmo ano que a jornalista Cláudia Santos recebeu o diagnóstico de um carcinoma ductal in stu na mama direita e soube que o tratamento inicial era uma mastectomia conservadora.
Cláudia já havia enfrentado a doença em 2007, quando descobriu um tumor na mama esquerda. Desta vez, por se tratar de uma lesão pré-cancerígena não invasiva, a jornalista poderia ser submetida a uma reconstrução mamária imediata. Depois de enviar seu dossiê para alguns hospitais da França e enfrentar muita dificuldade, ela marcou uma cirurgia para o dia 11 de setembro de 2023, recebendo alta três dias depois.
Infelizmente, no dia 19 de setembro do mesmo ano, Cláudia foi agredida por uma mulher com um soco na mama operada. Imediatamente, a mama ficou vermelha e dormente e começou um processo de necrose do mamilo, culminando na total perda dele. Depois de alguns meses, Cláudia precisou fazer mais duas cirurgias, mas ela teve perda total da sua prótese.
– Foram cinco meses de noites e dias sombrios, mas durante os quais pude sentir e ver a misericórdia e a poderosa mão de Deus me sustentando em cada minuto. Nesse tempo, vivenciei literalmente o que a Palavra de Deus fala em Isaías 43:1-3, eu não deveria temer porque Ele me criara e estava comigo todo o tempo. Quando eu passasse pelas águas e pelo fogo, não me submergiria ou me queimaria, porque Ele me sustentaria. Confesso que foi um processo superdelicado e difícil; quando me lembro desse tempo, nem acredito que passei por tudo aquilo. Se não fosse o bálsamo do Senhor, eu não teria suportado – declarou Cláudia.
Durante cinco meses, Cláudia ficou com a prótese exposta, correndo risco de morte. Entre as idas e vindas em consultas médicas, cirurgias e hospitalização domiciliar, a jornalista conheceu o cirurgião plástico Ricardo Cavalcanti, que realizou sua segunda reconstrução mamária com o músculo do grande dorsal e enxerto de gordura.
– Não tenho palavras para agradecer a Deus, ao Dr. Ricardo, ao Dr. Sebastian e minha amiga Eliana Ovalle e a todos que me ajudaram e oraram por mim. Foi um processo sigiloso devido a agressão que sofri, mas pude contar com a oração e o apoio de pessoas que Deus selecionou para estarem ao meu lado naqueles momentos. O carcinoma foi retirado. Ele não atingiu minhas correntes sanguíneas nem os linfonodos sentinelas. Para honra e glória do nosso Senhor Jesus Cristo, estou curada. A nossa fé em Deus é primordial, o inimigo pode roubar tudo menos a nossa confiança em Deus – testemunhou a jornalista.