Na área da inovação, o MDCI lembrou que, este ano, lançou-se o maior programa de inovação para a indústria que o Brasil já teve.
“O Mais Inovação Brasil oferecerá R$ 60 bilhões até 2026 para financiar projetos de inovação, digitalização e desenvolvimento tecnológico voltados ao setor produtivo”, diz a pasta.
O programa tem financiamento do BNDES e da Finep. Serão R$ 20 bilhões não-reembolsáveis e R$ 40 bilhões com condições de crédito diferenciadas, com taxas de juros a partir de TR + 2%. Desse total, já estão na rua editais que somam R$ 3,2 bilhões.
Outra ação na área é a Estratégia Nacional de Economia de Impacto (Enimpacto), cuja meta é alcançar R$ 180 bilhões em investimentos públicos e privados até 2032 para empreendimentos que têm como foco a solução de problemas sociais e ambientais.
“A economia de impacto é aquela que, além de gerar lucro, resolve problemas sociais e ambientais. O objetivo é atuar, por exemplo, no reflorestamento de áreas degradadas, produzir biodiesel através, por exemplo, do óleo de cozinha, resolvendo também problemas ambientais e gerando renda para as comunidades locais”, destaca-se.
A pasta também elaborou os programas Selo Verde Brasil e Selo Amazônia para a certificação de produtos e serviços brasileiros que cumpram requisitos socioambientais em toda sua cadeia.
O objetivo é ampliar o acesso desses produtos a mercados internacionais e, no caso do selo regional, valorizar a bioeconomia local. Os programas estão em consulta pública e devem ser concluídos em 2024.
Com informações do MCDI.
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