A Livoltek, empresa do Hexing Group, anunciou nesta quarta (12/6) a inauguração da primeira fábrica de inversores de energia solar da América Latina na Zona Franca de Manaus (ZFM). O investimento é da ordem de R$ 70 milhões, com previsão de geração de mais de 600 empregos.
O evento para celebrar o início das operações em solo amazonense está marcado para 24 de julho, e contará com a presença de autoridades, associações do setor, integradores, imprensa e influenciadores do mercado fotovoltaico.
O início da produção está programado para o segundo semestre de 2024, e o investimento na ZFM também contempla outra iniciativa da empresa: o início da fabricação de baterias de lítio e carregadores de veículos elétricos, cuja produção em Manaus deve ser iniciada já no final de 2024.
A princípio, serão importados apenas as carrocerias e os chips – que não são fabricados no Brasil – e alguns outros componentes eletrônicos, mas as PCBs (do inglês Printed Circuit Board ou Placa de Circuito Impresso) serão produzidas no Brasil. Além de abastecer o mercado local brasileiro, a estratégia da Livoltek é atender os países vizinhos como Argentina, Colômbia, Paraguai e Peru e, no futuro, avaliar a exportação para a Europa.
Em Manaus, a nova fábrica ocupará 18 mil m², criando 600 empregos diretos e mais de 2 mil indiretos. Na capital do Amazonas, a empresa iniciará suas atividades com a produção de inversores string e híbridos. A expectativa é oferecer inversores fabricados no Brasil ao mesmo custo dos importados à medida em que as etapas produtivas forem sendo nacionalizadas.
A Livoltek é uma empresa chinesa, com fábricas na Indonésia e na África, além de contar com operações na Europa.
Segundo Liangzhang Zhou, chairman do Hexing Group, holding fundada em 1992 que detém as marcas Livoltek e Eletra Energy, É intenção da empresa ter um compromisso de longo prazo no Brasil e no Amazonas, e que conta apenas com os incentivos da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) que todas as empresas estabelecidas em Manaus têm, sem tratamento especial. Ele disse:
“Acreditamos firmemente no ‘livre mercado’ e não esperamos depender de incentivos governamentais para sermos competitivos”.