Nesta segunda (9/12), a polícia da Pensilvânia, nos Estados Unidos, prendeu o suspeito de ter matado o CEO da seguradora de saúde UnitedHealthcare em Nova York. O crime aconteceu na última quarta (4), quando Brian Thompson, de 50 anos, foi baleado por um atirador em frente a um hotel de luxo em Manhattan.
O suspeito foi identificado como Luigi Mangione, de 26 anos, segundo as autoridades. Ele foi detido em uma unidade do McDonald’s em Altoona, na Pensilvânia, a 375 km de Nova York. Ele foi preso com uma arma similar à usada no crime, além de documentos de identidade falsos.
Joseph Kenny, chefe dos investigadores de Nova York, falou o seguinte sobre a arma:
“Até agora, a informação que estamos recebendo de Altoona é que a arma parece ser uma arma fantasma que pode ter sido feita em uma impressora 3D, capaz de disparar uma bala de 9 mm”.
A polícia de Nova York lançou uma caçada ao suspeito de matar o CEO, após o crime. Segundo as autoridades, a polícia foi acionada por uma testemunha que deu descrições que batiam com as do homem que estava sendo procurado. Um dos documentos encontrados com o suspeito teria sido usado para fazer check-in em um hostel de Nova York antes do crime. Roupas que estavam com o homem, incluindo uma máscara facial, também são semelhantes às usadas pelo atirador, segundo as fotos e retratos falados divulgados.
Policiais revelaram ao jornal “The New York Times” que o homem preso escreveu um manifesto criticando os planos de saúde dos EUA. A polícia disse que encontrou um texto de 3 páginas no qual Mangione demonstrava ter “má vontade em relação às empresas americanas”.
Ele ainda será interrogado pela polícia de Nova York, para determinar a motivação do crime. Até o momento, os investigadores informaram que acreditam que o suspeito tenha agido sozinho, e que ele não parecia estar tentando fugir do país.
*Com informações do G1.