30 de novembro de 2023

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Explorando a motivação por trás da escavação profunda da China

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O poço vai atravessar mais de dez estratos geológicos e alcançará camadas que remontam ao período Cretáceo do planeta

A China deu início, na última terça-feira (6), à escavação de um gigantesco buraco que terá uma profundidade superior a 11,1 quilômetros, maior que a altura do Everest, a mais alta montanha do mundo, que tem 8,8 km. (leia mais abaixo)

Os trabalhos de perfuração estão sendo realizados em Taklamakan, o segundo maior deserto de dunas do mundo, situado na região autônoma uigur de Xinjiang, no noroeste do território chinês.

O poço vai atravessar mais de dez estratos geológicos e alcançará camadas que remontam ao período Cretáceo do planeta, que data de aproximadamente 145 milhões a 66 milhões de anos atrás, de acordo com a agência de notícias estatal Xinhua.

A duração prevista do projeto é de 457 dias, durante os quais serão utilizadas mais de 2.000 toneladas de equipamentos e máquinas. (leia mais abaixo)

Esse projeto representa o maior empreendimento de escavação realizado na China. Apesar da grande profundidade, o maior feito do tipo ainda é atribuído à União Soviética, que conseguiu ultrapassar os 12 km de profundidade. 

A empresa estatal de petroquímica Sinopec, líder do projeto, declarou que seu objetivo é “expandir os limites da exploração geológica em profundidade”. 

A operação para perfurar o buraco mais profundo da China estava sendo planejada havia dois anos. A iniciativa foi impulsionada pelo presidente do país, Xi Jinping, que incentivava a comunidade científica local a explorar as profundezas da crosta terrestre. 

Além da exploração geral, o projeto tem como propósito a pesquisa científica e a descoberta de gás e petróleo, com a intenção de fortalecer as capacidades tecnológicas da PetroChina em escavações profundas e a fabricação de novas máquinas

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